quarta-feira, 18 de março de 2009
Monotypow: monotipia em brushes
As bruhes para Photoshop Monotipow foram desenvolvidas com base na técnica da monotipia, um tipo de impressão em que há uma única prova para cada matriz.
Mais detalhes em breve.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Estêncil ou molde vazado
Um molde vazado é, basicamente, uma superfície plana recortada, que funciona como um negativo físico, permitindo o contato de um pigmento e seu suporte apenas na área vazada.
Chapa
Uma chapa de estêncil pode ser feito de qualquer material plano e não muito espesso: papel sulfite, cartolina, plástico, EVA, etc. Por sugestão das professoras Graça Costa e Patrícia Travassos, escolhi o acetato reaproveitado de radiografias antigas. Este material tem uma série de vantagens: é resistente, lavável, flexível, translúcido e orna útil algo que teria como destino natural o lixo.
Por outro lado, a preparação apresenta riscos. A radiografia é revelada com prata, e se quisermos removê-la, devemos colocar a chapa de molho em água sanitária. Após ficar um dia assim, a chapa torna-se translúcida, com óxido de prata depositado no fundo do recipiente. Deve-se manusear essas substâncias com cuidado, poissão tóxicas. (Saiba mais aqui.)
Corte
Com as chapas ‘limpas’, cortei vários retângulos de cerca de 9 x 5 cm. No computador, usando o Adobe Illustrator, compus os caracteres desejados em ITC Avant Garde, com 100 pts, com 2 cm de margem. Recortei esse caracteres, deixando uma margem, e grampeei-os nos retângulos de acetato. Então, com tesoura e estilete, cortei as formas dos caracteres, desprezando os 'olhos' das letras.
A impressão com estêncil é rápida, limpa e sem mistério. Basta posicionar o molde recortado sobre um suporte e, como rolo, pincel, spray, etc., aplicar o pigmento desejado. Neste projeto, usei tinta de tecido Acrilex® em várias tonalidades, transferida com um pincel chato pequeno, cobrindo igualmente toda a superfície vazada. Não usei spray, que é o mais comum em aplicações verticais, para manter os custos baixos e gerar mais textura nas superfícies.
Outros resultados podem ser obtidos usando-se instrumentos de pintura não-usuais, misturando tipos de tinta e fazendo layers, aplicando um estêncil sobre outro. Abaixo, testes feitos usando o logo da MTV. Com apenas duas cores e dois moldes, consegui imagens bem variadas mudando apenas o instrumento (vários tipos de rolo, pincel e um pedaço de estopa vegetal) e a forma como pintava (com pouca ou muita tinta, pintando apenas partes do molde, usando o molde ao contrário, etc.).
Chapa
Uma chapa de estêncil pode ser feito de qualquer material plano e não muito espesso: papel sulfite, cartolina, plástico, EVA, etc. Por sugestão das professoras Graça Costa e Patrícia Travassos, escolhi o acetato reaproveitado de radiografias antigas. Este material tem uma série de vantagens: é resistente, lavável, flexível, translúcido e orna útil algo que teria como destino natural o lixo.
Por outro lado, a preparação apresenta riscos. A radiografia é revelada com prata, e se quisermos removê-la, devemos colocar a chapa de molho em água sanitária. Após ficar um dia assim, a chapa torna-se translúcida, com óxido de prata depositado no fundo do recipiente. Deve-se manusear essas substâncias com cuidado, poissão tóxicas. (Saiba mais aqui.)
Corte
Com as chapas ‘limpas’, cortei vários retângulos de cerca de 9 x 5 cm. No computador, usando o Adobe Illustrator, compus os caracteres desejados em ITC Avant Garde, com 100 pts, com 2 cm de margem. Recortei esse caracteres, deixando uma margem, e grampeei-os nos retângulos de acetato. Então, com tesoura e estilete, cortei as formas dos caracteres, desprezando os 'olhos' das letras.
Quando se faz uma aplicação em estêncil, deve-se atentar para as ilhas da imagem: áreas negativas circundadas de áreas positivas, que não são ligadas ao molde vazado. Com fontes, a estratégia mais comum para contornar esse problema é o uso de pontes, como na imagem abaixo:
Avant Garde não é minha e queria modificá-la intencionalmente o mínimo possível para destacar as diferenças causadas pelo processo artesanal. Assim, ‘omiti’ os olhos dos caracteres em vez de criar pontes sobre o projeto de Lubalin.
A impressão com estêncil é rápida, limpa e sem mistério. Basta posicionar o molde recortado sobre um suporte e, como rolo, pincel, spray, etc., aplicar o pigmento desejado. Neste projeto, usei tinta de tecido Acrilex® em várias tonalidades, transferida com um pincel chato pequeno, cobrindo igualmente toda a superfície vazada. Não usei spray, que é o mais comum em aplicações verticais, para manter os custos baixos e gerar mais textura nas superfícies.
Outros resultados podem ser obtidos usando-se instrumentos de pintura não-usuais, misturando tipos de tinta e fazendo layers, aplicando um estêncil sobre outro. Abaixo, testes feitos usando o logo da MTV. Com apenas duas cores e dois moldes, consegui imagens bem variadas mudando apenas o instrumento (vários tipos de rolo, pincel e um pedaço de estopa vegetal) e a forma como pintava (com pouca ou muita tinta, pintando apenas partes do molde, usando o molde ao contrário, etc.).
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Mais sobre estênceis...
Um estêncil é um molde usado para desenhar ou pintar letras, símbolos, formas e padrões idênticos em todos as suas aplicações.
Também chamado de molde vazado, um estêncil é feito com a remoção de parte do material do molde na forma de texto ou imagem. Isso cria um negativo físico, e o molde pode então ser usado para a imprimir cópias da imagem vazada.
Na criação da primeira fonte deste projeto fizemos estênceis com base numa das fontes mais famosas de Herb Lubalin, a ITC Avant Garde. Ela foi devidamente composta no computador, impressa, e então transferida para uma folha de acetato. Nosso processo de corte e impressão é semelhante ao utilizado neste tutorial de pintura em camisetas, mas com diferenças fundamentais:
Vamos detalhar mais nossa metodologia e, claro, disponibilizar a fonte nos próximos posts. Fiquem apenas com um gostinho:
Também chamado de molde vazado, um estêncil é feito com a remoção de parte do material do molde na forma de texto ou imagem. Isso cria um negativo físico, e o molde pode então ser usado para a imprimir cópias da imagem vazada.
Na criação da primeira fonte deste projeto fizemos estênceis com base numa das fontes mais famosas de Herb Lubalin, a ITC Avant Garde. Ela foi devidamente composta no computador, impressa, e então transferida para uma folha de acetato. Nosso processo de corte e impressão é semelhante ao utilizado neste tutorial de pintura em camisetas, mas com diferenças fundamentais:
- O que mais nos interessa é a aleatoriedade dos resultados, as texturas e a organicidade do trabalho. Logo, não desprezamos o que, em outra ótica, seriam erros.
- Desprezamos os ocos da fonte. Normalmente, eles formariam ilhas no estêncil, partes que ficam isoladas do resto do suporte e precisam ser ligadas por pontes. Preferimos não modificar o desenho de Lubalin
Vamos detalhar mais nossa metodologia e, claro, disponibilizar a fonte nos próximos posts. Fiquem apenas com um gostinho:
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Vazando os moldes tipográficos
Nossa primeira experiência, feita com moldes vazados, ou estênceis, ou ainda stencils. Mais imagens e a fonte completa para download em breve. Receba atualizações aqui.
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